A alegria é poder contribuir!
Segurança...Sensibilizar pela vida.
quarta-feira, maio 02, 2012
Importantes ações de Biossegurança para os profissionais de odontologia.
As imagens falam por si só...
A alegria é poder contribuir!
A alegria é poder contribuir!
sexta-feira, abril 27, 2012
18 de abril - Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho.
No dia 28 de abril de 1969, uma explosão numa mina no estado norte-americano da Virginia matou 78 mineiros. Com foco na prevenção, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu, em 2003, a data como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Neste dia são celebrados eventos no mundo todo para a conscientização dos trabalhadores e empregadores quantos aos riscos de acidentes no trabalho. No Brasil, a Lei nº 11.121/05 instituiu que no dia 28 de abril seja celebrado no País o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.
Respeite sua vida e trabalhe com segurança!!
Professor e risco de perder a voz.
Os professores são responsáveis pela transmissão de conhecimentos e experiências a um grupo de espectadores. Neste processo de transmissão de conhecimentos, um dos recursos mais utilizados é a voz. Este importante instrumento de trabalho, além de ser o veículo de transmissão de informações, também deve despertar confiança, autoridade e segurança, os quais irão influenciar diretamente no processo ensino-aprendizagem. Sendo assim, é desejável que o professor tenha não somente um bom domínio do conteúdo a ser ministrado, mas também expressividade ao expô-lo.
A voz do professor é o seu principal instrumento de trabalho, ele necessita usá-la por vários dias por semana e vários meses por ano por muitos anos de exercício profissional. É uma das profissões com maior incidência em problemas vocais devido às condições de uso em grande parte inadequadas como, o uso constante, durante horas, intensidade elevada e competição vocal devido ao ruído ambiental. Os professores fazem parte do grupo de risco para disfonia (perda da voz) devido ao uso abusivo da voz e suas condições de trabalho.
Vale ressaltar também que a voz do professor é vulnerável tanto ao tempo e ao uso inadequado, quanto as condições de sua rotina de vida e trabalho, que normalmente apresentam situações com fatores de risco para a sua saúde vocal, como por exemplo, dos maiores causadores das patologias na voz são: falar virado para o quadro, aspirando o pó de giz, falta de ventilação adequada, que também gera um aumento da respiração de pó de giz, tentar sobrepor às vozes dos alunos, falar por muitas horas seguidas, sala de aula com grande quantidade de alunos (faz com que o professor tenha esforço extra da laringe podendo causar disfonias). A maioria dos professores não aquece a voz antes de ensinar, tem intervalo de descanso inadequado e toma pouca água. Como resultado, sérios problemas vocais.
Esses problemas são de fácil solução, desde que o poder público tenha vontade política para investir na saúde dos profissionais com simples ações (gastará menos do que com as licenças médicas), aquisição de quadros brancos e canetas próprias acabam com o problema do giz; salas menores proporcionam uma acústica melhor; a instalação de sistema de som para o uso de microfones, em salas maiores; fazer pausas para a voz e aumentar a ingestão de líquidos podem ser boas tentativas de melhorar a saúde dos profissionais.
É evidente que a luta pela sobrevivência numa jornada de trabalho quase sempre excessiva e as condições em que o trabalho se realiza, repercutem diretamente na fisiologia do corpo no qual em se tratando da saúde vocal, a maioria dos professores tem informações insuficientes com relação ao aparelho fonador e aos cuidados com o uso da voz. Fato que poderia também ser facilmente solucionado implantando nas grades curriculares de todos os cursos durante a formação acadêmica “uma disciplina específica” nas universidades, pois indivíduos que usam a voz em caráter profissional necessitam conhecer e saber utilizar seu instrumento de trabalho. Como não temos, é comum entre os professores, principalmente entre aqueles que trabalham os três períodos, chegar na sexta-feira com dor de garganta ou quase sem voz.. Vem o final de semana, volta na segunda-feira e pensa que a voz se normalizou. Pelo contrário, a situação tende a piorar.
Falo isso por experiência própria, porque num determinado período da minha vida profissional, precisei me afastar das minhas funções como professora mediante licença médica por três meses por problemas vocais. Quase fiquei sem voz, se não tivesse cuidado a tempo. Começava o trabalho na segunda com a voz normal e quando ia chegando na sexta-feira sentia dor na garganta e ficava quase sem voz. Isso se tornou frequente e eu pensava que era devido ao excesso de trabalho ou problema de garganta. Mas, com no fim de semana tudo se normalizava, me acomodei. Infelizmente, os finais de semana não estavam resolvendo, daí pensei que era a garganta e procurei um otorrinolaringologista, que pediu exames específicos e, para minha surpresa, não tinha nada a ver com a garganta em si. Então, fui encaminhada para um fonoaudiólogo, com o qual fiz várias terapias para poder voltar a trabalhar.
Portanto, colegas, não deixem se enganar pela rotina do dia-a-dia (achando que tudo faz parte) ficando atentos à voz, pois ela pode te dar sinais auditivos de que está sofrendo alguma alteração, que exigirá cuidados específicos, como falhas na voz durante as conversações do dia-a-dia, voz rouca por vários dias, muito cansaço (fadiga) vocal, diminuição do volume da voz, gerando esforço para conseguir falar um pouco mais alto ou gritar, voz mais grave (grossa) do que no início da profissão, pigarro constante, dor ou desconforto na área do pescoço, tosse seca persistente, ardência na garganta e sensação de corpo estranho e “bolo” na garganta. Lembrem-se: preocupar com a saúde da voz é preocupar-se também com a saúde em geral.
Por Rosângela Fernandes Cadidé é professora há 10 anos das redes pública e particular, formada em Letras com Especialização em Recreação e Lazer pela Universidade Federação de MT, coordena o Centro de Estudos às Forças Armadas
quarta-feira, abril 25, 2012
Doméstica cai ao limpar janela a uma altura de 45 metros.
Foto: Reprodução TV Globo
São José do Rio Preto/SP- Uma morte em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, chamou a atenção do Mais Você na semana passada. Uma empregada doméstica estava limpando os vidros de um apartamento, escorregou da escada e caiu de uma altura de cerca de 45 metros. Eliete Batista de Souza trabalhava há três anos no apartamento de onde caiu.
Equipes do corpo de bombeiro e do Samu atenderam à doméstica. "Ela estava com o pedaço do ferro da laje que entrou do lado direito e com respiração fraca", contou um dos tenentes que a socorreu. A polícia civil informou que a doméstica havia sofrido um infarto na semana passada. Agora, a polícia aguarda o laudo da perícia para começar a investigar as causas da morte de Eliete de Souza.
Nem patrões nem empregados se dão conta do risco que é fazer o serviço de limpeza de janelas de uma doméstica. É difícil saber quantas dessas situações de risco acabam em acidentes de trabalho. As estatísticas oficiais só registram os casos que envolvem trabalhadores em empresas. No ano passado, aconteceram mais de 700 mil acidentes no Brasil. Ao todo, 2.712 trabalhadores morreram no exercício da profissão. O Mais Você mostrou vários flagrantes feitos por pessoas que ficam chocadas com a cena.
Não existe lei de prevenção de acidente de trabalho para o emprego doméstico. Existe, porém, um projeto de lei de 2006, que foi arquivado no congresso. Ele proibia a limpeza de fachadas e janelas em prédios com mais de quatro andares. No projeto, estava prevista ainda uma multa para o empregador que permitisse a limpeza arriscada.
Enquanto o projeto de lei não é revisto, as empregadas e seus familiares, contudo, possuem alguns direitos:
- Se a vítima tem a carteira de trabalho assinada e morreu, os dependentes irão receber pensão;
- Se a pessoa ficou inválida pode ser aposentada ou será afastada por doença;
- Se a carteira de trabalho não está assinada, a vítima ou a família pode entrar com uma ação trabalhista pedindo indenização por perdas e danos, inclusive pensão vitalícia para ele ou os dependentes.
Pois é, a lei é sempre muito lenta, a falta de fiscalização é inexistente e enquanto isso os acidentes de trabalho vão matando pessoas!
Equipes do corpo de bombeiro e do Samu atenderam à doméstica. "Ela estava com o pedaço do ferro da laje que entrou do lado direito e com respiração fraca", contou um dos tenentes que a socorreu. A polícia civil informou que a doméstica havia sofrido um infarto na semana passada. Agora, a polícia aguarda o laudo da perícia para começar a investigar as causas da morte de Eliete de Souza.
Nem patrões nem empregados se dão conta do risco que é fazer o serviço de limpeza de janelas de uma doméstica. É difícil saber quantas dessas situações de risco acabam em acidentes de trabalho. As estatísticas oficiais só registram os casos que envolvem trabalhadores em empresas. No ano passado, aconteceram mais de 700 mil acidentes no Brasil. Ao todo, 2.712 trabalhadores morreram no exercício da profissão. O Mais Você mostrou vários flagrantes feitos por pessoas que ficam chocadas com a cena.
Não existe lei de prevenção de acidente de trabalho para o emprego doméstico. Existe, porém, um projeto de lei de 2006, que foi arquivado no congresso. Ele proibia a limpeza de fachadas e janelas em prédios com mais de quatro andares. No projeto, estava prevista ainda uma multa para o empregador que permitisse a limpeza arriscada.
Enquanto o projeto de lei não é revisto, as empregadas e seus familiares, contudo, possuem alguns direitos:
- Se a vítima tem a carteira de trabalho assinada e morreu, os dependentes irão receber pensão;
- Se a pessoa ficou inválida pode ser aposentada ou será afastada por doença;
- Se a carteira de trabalho não está assinada, a vítima ou a família pode entrar com uma ação trabalhista pedindo indenização por perdas e danos, inclusive pensão vitalícia para ele ou os dependentes.
terça-feira, abril 24, 2012
Essa conta ia ser feita um dia...e os resultados não são bons para os fumantes.
Segundo estimativas de Marcelo Maron, Diretor Executivo do Grupo
PAR e especialista em finanças corporativas, um empregado que fuma pode estar
desperdiçando 20% do seu dia de trabalho com o vício. Se para o empregado esse
tempo longe da mesa de trabalho pode não ser significativo, para as empresas
pode significar o dado que faltava para buscar profissionais que não fumem.
Com o cerco da legislação antifumo, as empresas que têm fumantes em
seus quadros de funcionários podem começar a se preocupar com as questões da
produtividade desse pessoal. Hoje, com a eliminação dos fumódromos nas empresas,
os empregados que fumam precisam ir para a rua ou para ambientes arejados.
Dependendo do movimento do prédio comercial e das distâncias
envolvidas, além do tempo necessário para fumar um cigarro apenas, o tempo médio
dessa atividade não será inferior a 15 minutos de trabalho perdidos para cada
cigarro fumado:
“Vamos supor
um fumante razoavelmente controlado, que fume apenas seis cigarros durante as 8
horas de trabalho, três pelas manhã e três à tarde. Levando em conta a média de
tempo apurada acima, esses seis cigarros vão consumir 90 minutos de um dia de
trabalho. Nada menos que uma hora e meia de uma jornada de oito horas se esvai
com o vício, o que equivale a quase 20% do horário de trabalho”, alerta Maron.
Custos – De acordo com o especialista em finanças corporativas, um
empregado fumante, teoricamente, renderia 20% menos do que outro que não fuma,
pois precisará se ausentar do trabalho durante um quinto de sua jornada diária.
“Quanto isto pode custar? Vamos imaginar um empregado com um
salário de R$ 3.000,00 por mês. Somando ao salário os benefícios e encargos
legais, esta remuneração chega a R$ 5.400,00 por mês.
Se o empregado está ausente quase 20% deste tempo para fumar, seu
vício custa R$ 1.080,00 por mês para a empresa, ou R$ 12.960,00 por ano. Para
uma empresa que tenha 20 fumantes em seu quadro funcional, o custo anual do
vício desses empregados atingirá a casa de R$ 259.200,00. É incrível, mas a
quantia pode até ser bastante significativa em relação ao resultado do negócio”,
assinala Maron.
Para o consultor, esses cálculos, relativamente conservadores,
começam a determinar o fato de que muitas empresas estão preterindo fumantes em
seus processos seletivos. Além disso, há uma grande pressão para que os fumantes
deixem de fumar durante o trabalho. “Tenho visto isso com frequência cada vez
maior.
Se há empate entre bagagem acadêmica e experiência, com certeza o
fumante terminará eliminado do processo seletivo, embora muitas empresas se
neguem a admitir isso”, explica Maron.
Mas há outra conta que joga contra o fumante: o cálculo do uso do
plano de saúde. Como as empresas arcam com custos crescentes em relação a esse
benefício, contar com muitos fumantes em seus quadros pode ser desastroso:
“Empregados com problemas circulatórios,
cardíacos ou até mesmo de câncer elevam de modo considerável os gastos com o
plano de saúde, que já é a segunda maior despesa de pessoal das empresas, logo
após a folha de pagamento. Nesse sentido, reduzir o número de fumantes no
trabalho é um fator de redução do custo do plano de saúde, e as empresas estão
caminhando nessa direção”, alerta
Maron.
Fonte: Empresas & Negócios, 24.04.2012
Os resultados não são bons para os fumantes, mas pode ajudar na sua luta para parar de fumar...e mexendo no "bolso" do colaborador , quem sabe ele não se preocupa mais com a sua saúde!?rs
quarta-feira, janeiro 11, 2012
Tempo de férias e diversão vira tragédia.
Saudade desse meu cantinho, mas infelizmente é com essa notícia que volto a postar hoje.
Três irmãos morrem sugados por bomba em lavoura no RS
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FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE
DE PORTO ALEGRE
Três irmãos, com idades entre 11 e 15 anos, morreram sugados por uma bomba enquanto nadavam em uma lavoura no interior do Rio Grande do Sul.
O caso ocorreu na noite da segunda-feira (9) em Itaqui (665 km de Porto Alegre).
Segundo a Polícia Civil, as duas meninas e um menino tomavam banho em um valo de cerca de dois metros de largura em uma plantação de arroz.
Após uma queda da energia elétrica, a bomba, usada para irrigar a lavoura, inverteu o sentido do fluxo de água e começou a puxar os três irmãos.
Luriana, 15, Carlos Andriel, 13, e Echillen, 11, foram arrastados para uma tubulação e morreram na hora. Policiais encontraram os corpos, mutilados, durante a madrugada.
Segundo a Polícia Civil, os irmãos eram filhos de funcionários da fazenda e tomavam banho diariamente no local.
O delegado Guilherme Antunes diz que as circunstâncias das mortes serão investigadas. "A princípio, pelo que já está demonstrado, houve uma fatalidade."
Ontem, tendo aula de Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, estava vendo exatamente isso. O imprevisto pode acontecer e por isso a importância de gerenciar e pensar não só nos riscos ocupacionais, mas também nos riscos externos.
Verificar : Antes - Durante - Depois
segunda-feira, novembro 28, 2011
27/11/11 -> Enquanto comemorava-se o dia do técnico em segurança no trabalho..
A polícia de São Paulo investiga o atropelamento de trabalhadores que prestavam serviço para Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Três homens morreram andando sobre os trilhos. Eles tinham acabado de fazer testes com novos trens que a empresa está comprando e não perceberam a chegada de uma composição, que é elétrica e quase não faz barulho.
Quatro homens passaram a noite de sábado (26) para domingo (27) testando novos trens espanhóis comprados pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Depois do serviço, eles caminhavam sobre a linha quando foram surpreendidos pela chegada de um trem em uma das linhas da companhia. Foi entre as estações Tatuapé e Brás, às 4h25 de domingo.
Morreram na hora o espanhol Jose Julian de Dios Claramunt, funcionário de uma multinacional, e os engenheiros Sergio Eduardo Batista de Oliveira e Marcio Luis Alves de Souza. Outro engenheiro, Cauê Gruber, sobreviveu com ferimentos leves.
“Eles trabalham à noite. É uma situação difícil para as pessoas, elas às vezes estão meio sonolentas, retornando de uma atividade que haviam acabado de fazer e talvez estivessem distraídas ao ponto de não perceberem a composição, que por sinal não fazia barulho. São trens elétricos que não fazem barulho de aproximação”, contou o delegado Valdir de Oliveira Rosa.
Depois de passar pelo pronto-socorro e de fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML), o único sobrevivente voltou para casa, em São Bernardo do Campo. O engenheiro Cauê Gruber, de 29 anos, machucou o ombro, o joelho e a mão e está em estado de choque. Ao pai, ele contou que ainda tentou salvar um dos colegas.
“Ele sentiu um ruído e uma vibração no trilho, olhou para trás, viu o trem muito próximo e só conseguiu gritar. Ele ainda conseguiu alcançar e colocar a mão em um dos rapazes, ele nem lembra quem foi, e aí veio o trem. Ele feriu a mão, porque o rapaz foi levado junto na colisão”, disse Helmut Gruber, pai do sobrevivente.
Em nota, a CPTM afirma que caminhar sobre a via dos trens é proibido e somente funcionários que fazem serviços no leito da ferrovia podem transitar sobre as linhas. Coletes que refletem a luz são obrigatórios. A empresa afirma ainda que vai apurar o descumprimento de normas de segurança.
No inquérito, a polícia vai investigar por que os trabalhadores caminhavam pela via e por que não usavam equipamentos de segurança. Abalado com as mortes, Seu Helmut está aliviado de saber que Cauê se salvou. “Foi um milagre isso que aconteceu, com certeza”, disse o pai do sobrevivente.
No inquérito, a polícia vai investigar por que os trabalhadores caminhavam pela via e por que não usavam equipamentos de segurança. Abalado com as mortes, Seu Helmut está aliviado de saber que Cauê se salvou. “Foi um milagre isso que aconteceu, com certeza”, disse o pai do sobrevivente.
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