quinta-feira, junho 30, 2011

Até o homem aranha precisa de medidas de segurança!!!!rs

Ano passado a produção mais cara da Broadway "Homem Aranha" foi cancelado por falta de segurança.


O musical Homem-Aranha cancelou sua apresentação para instituir medidas adicionais de segurança para as complicadas manobras no palco, informaram os organizadores do show.
O espetáculo foi cancelado depois que inspetores de segurança do Estado de Nova York e a produtora e diretora Julie Taymor concordaram com a adoção de mais medidas de segurança depois que um dublê precisou ser levado às pressas ao hospital após cair de uma plataforma durante uma apresentação.
Foi o quarto caso de ferimento de atores no musical de US$ 65 milhões. Agora os fiscais de segurança impuseram novas regras à produção, exigindo um segundo auxiliar de palco e diretor de cena para apoiar todos os 38 dublês do espetáculo envolvendo equipamentos e cabos.
Boa parte do custo da produção se deve aos efeitos hi-tech sem precedentes na Broadway, com os atores voando pelos ares, em alguns momentos sobre a platéia.
"Todos esses acidentes são resultado de falhas nos sistemas de segurança e saúde", disse Maureen Cox, diretora de Segurança e Saúde do Departamento de Trabalho de Nova York, a jornalistas.
Um porta-voz do espetáculo, cujo título completo é Spider-Man: Turn Off the Dark e tem músicas escritas por Bono e The Edge, da banda U2, disse que os atores e demais integrantes da equipe já estavam praticando as medidas novas.
  O incidente envolvendo o dublê Christopher Tierney ocorreu enquanto ele interpretava uma parte do personagem do homem-aranha. Ele caiu da plataforma numa das cenas finais sete minutos antes do fim do espetáculo.

Para vocês terem uma ideia, nem os super heróis estão seguros!!
Onde estava a teia do Spider-Man que não estava usando?

quarta-feira, junho 29, 2011

Festival SWU 2011 divulga programação de shows, mas será que esse ano as ações vão ser mesmo sustentáveis??????

Da redação Os Paparazzi
O Festival SWU 2011 divulgou nesta terça-feira, 28, quais serão os principais shows da segunda edição do evento, que será realizado entre 12 e 14 de novembro na cidade de Paulínia, interior de São Paulo (em 2010 o SWU foi realizado em Itu). Em entrevista coletiva, com apresentação de Zeca Camargo, foram anunciadas as presenças da banda Megadeth, do rapper Snoop Dogg, do grupo Black Eyed Peas (de Fergie) e dos cantores Damian 'Jr. Gong' Marley e Peter Gabriel. Neil Young também estará no SWU 2011, mas como palestrante do 2º Fórum Global de Sustentabilidade.
Os shows devem reunir quase 70 atrações. O público esperado, para a venda de ingressos, é de 210 mil pessoas em três dias. Entre as novidades do SWU 2011 em Paulínia está a praça de alimentação só para vegetarianos. Que tal? O site "www.swu.com.br" oferece aos fãs os números das ações de sustentabilidade do projeto. Você sabe o que significa SWU? É a sigla em inglês para "Starts With You", ou, "Começa Com Você".

 Me lembro que ano passado a Revista Sustentabilidade trouxe uma matéria apontando contradições do festival e vou postá-la aqui na íntegra para recordarmos.

 Em 2010
Bandas épicas e mais de 50 mil pessoas por dia no interior de São Paulo. É possível dizer que o SWU, o festival com cara de Woodstock que invadiu Itu, foi um sucesso. Tudo isso se não fosse o fato de a organização ter batido na tecla mais moderna dos nossos tempos: a sustentabilidade. E, se o som foi bom, as questões de sustentabilidade ficaram escondidas atrás das garrafinhas de plástico.
Desde que o nome do festival foi divulgado, o esforço era afirmar que não se tratava de um simples evento de música, mas sim de um gigantesco “movimento de conscientização em prol da sustentabilidade”. E ele ainda seria o pioneiro no Brasil, com possibilidades de se tornar um marco verde no país. Mas o que pudemos extrair e ver do festival é bem claro: o Brasil adicionou em seu dicionário o termo greenwashing, a tática publicitária para deixar as empresas mais verdes e boazinhas para nós. Só.
O pessoal da Revista Sustentabilidade levantou alguns pontos que mostram a contradição que um megaevento entupido de dinheiro e negócios tem com uma proposta sustentável real: o estacionamento custava 100 reais, com o argumento de que o ideal era deixar o carro em casa e ir de ônibus. Ao mesmo tempo, não havia estacionamento de bicicleta para quem morava na região, e a frota de ônibus foi muito aquém do necessário – no primeiro dia, pessoas enfrentaram mais de 4 horas de fila para voltarem a São Paulo. Nenhum tipo de transporte fazendo o trajeto entre a rodoviária de Itu e o evento estava disponível também.
Se um dos lemas do SWU era “a primeira coisa que você pode fazer para salvar o planeta é fazer alguma coisa”, dando a entender que pequenos gestos jáfazem a diferença, é contraditório constatar que latas de cerveja eram vendidas por 7 reais acompanhadas de um copo de plástico, ou que garrafas de plástico de água eram vendidas, sem nenhum tipo de distribuição gratuita. Todo o lixo do evento foi reciclado e quase 1 milhão de latinhas foram recolhidas, mas isso já é comum em trocentos festivais e eventos de todo porte. No fim das contas, as tais ações verdes seguiram o mesmo padrão dos últimos anos: muita publicidade para deixar empresas com cara de cool e bondosas ao mesmo tempo, mas poucas mudanças realmente efetivas no processo real, que é o que interessa. “Foi um Woodstock sem causa”, disse o jornal Gazeta do Povo.
Musicalmente falando, o SWU foi um evento sensacional. Festivais de grande porte como o Coachella, na Califórnia ou o Roskilde, na Dinamarca, sempre foram o sonho dos brasileiros que gostam de música de forma quase doentia. É ótimo imaginar que bandas como Pixies, Queens of the Stone Age e Rage Against the Machine puderam se encontrar num evento com várias outras bandas, para vários públicos diferentes, em terra brasileira. Temos mais é que comemorar o alto público presente – as chances de mais eventos desse porte aparecerem por aqui nos próximos anos é alta. Mas, por favor: da próxima vez, ou falem apenas de música, ou falem de sustentabilidade de forma séria. [Revista Sustentabilidade e Gazeta do Povo]
 Escrito por Leo Martins no Gizmodo

 Vamos aguardar o resultado desse ano!!!!

Mais um bueiro explode no Rio de Janeiro!!!



O trânsito foi interrompido na Rua Senador Vergueiro. Por sorte ninguém ficou ferido.
Técnicos da Light e bombeiros foram ao local para realizar reparos
Foto: Adriano Ishibashi/Futura Press


Virou uma trágica rotina. Mais um bueiro explodiu no Rio de Janeiro, dia 28 nesta terça-feira, desta vez no bairro do Flamengo. Por sorte ninguém ficou ferido.
Por volta das 7 horas, os moradores ouviram a primeira explosão, que arrancou a tampa do bueiro. Assustados, chamaram os bombeiros.
Os técnicos da Light foram ao local e, enquanto vistoriavam, ocorreu nova explosão. Desta vez, uma enorme labareda surgiu. O fogo atingiu um orelhão próximo e uma nuvem compacta de fumaça preta encobriu a rua.
Enquanto o fogo aumentava os técnicos da concessionária apenas olhavam. Só depois de 40 minutos, os bombeiros voltaram e conseguiram controlar as chamas. Não houve feridos.
O trânsito foi interrompido na Rua Senador Vergueiro. O comércio e as escolas próximas fecharam. O fornecimento de luz e gás nos bairros do Flamengo e Botafogo também foi interrompido. Só voltou ao normal, no início da tarde. A Light informou que um curto circuito na rede subterrânea é a provável causa da explosão. Este é o quarto bueiro da concessionária que explodiu só neste mês.
Da TV Band RJ cidades@eband.com.br


 Detalhe:
Vida de barata 1
A década e meia em galerias da Light rendeu aos funcionários da Transreta uma receita de sobrevivência. Responsável pela instalação de transformadores da concessionária, a empresa orienta equipes a só entrarem em bueiros se virem baratas. A experiência ensinou que a ausência dos insetos é sinal de vazamento de gás.

Vida de barata 2
A norma está sendo seguida rigorosamente no contrato recém-assinado de R$ 4 milhões. Até 2014, a Transreta instalará 500 transformadores subterrãneos Siemens na rede da Light. "Sem baratas nos bueiros, os procedimentos de segurança têm de ser redobrados, porque o gás pode causar explosão", diz o diretor Elizeu Drumond.

Se isto é o que a Light aceita, vemos que nem a Light está capacitada a gerenciar contratos de serviços na rede subterranea, nem as suas empresas contratadas possuem a qualificação necessária para executar a tarefa.Um diretor declarar que vai "seguir tal norma no contrato celebrado com a Light, porque senão os procedimentos terão que ser redobrados", lamentavelmente mostra o desconhecimento da empresa em seguir as determinaçoões legais aplicáveis neste serviço.Serviços em redes subterrâneas estao sujeitos as determinações da Norma Regulamentadora 33 ao Ministerio do Trabalho e Emprego, que exigem procedimentos, pessoal treinado e instrumental adequado para fazer a avaliação da atmosfera do local, jamais confiadas a baratas.Não admira termos tantas explosoões em bueiros da Light.
Estamos entregues aas baratas!
 Jornal O GLOBO, em 24/06/11, pg. 20 , coluna "Negocios & cia" de Flavia Oliveira.


Olhem o perigo que esses trabalhadores estão correndo ao entrarem nesse espaço confinado!!! Ontem no flamengo, semana passada 3 vezes em Copacabana...Complicado trabalhar sem segurança e andar pelas ruas do Rio de Janeiro com essa emeaça!!

terça-feira, junho 28, 2011

Sustentabilidade: adjetivo ou substantivo?

As empresas, em sua grande maioria, só assumem a responsabilidade socioambiental na medida em que os ganhos não sejam prejudicados e a competição não seja ameaçada. Chegamos a um ponto em que não temos outra saída senão fazer uma revolução paradigmática, senão seremos vítimas da lógica férrea do Capital que poderá nos levar a um impasse civilizatório. 

 


É de bom tom hoje falar de sustentabilidade. Ela serve de etiqueta de garantia de que a empresa, ao produzir, está respeitando o meio ambiente. Atrás desta palavra se escondem algumas verdades mas também muitos engodos. De modo geral, ela é usada como adjetivo e não como substantivo.
Explico-me: como adjetivo é agregada a qualquer coisa sem mudar a natureza da coisa. Exemplo: posso diminuir a poluição química de uma fábrica, colocando filtros melhores em suas chaminés que vomitam gases. Mas a maneira com que a empresa se relaciona com a natureza donde tira os materiais para a produção, não muda; ela continua devastando; a preocupação não é com o meio ambiente mas com o lucro e com a competição que tem que ser garantida. Portanto, a sustentabilidade é apenas de acomodação e não de mudança; é adjetiva, não substantiva.
Sustentabilidade, como substantivo, exige uma mudança de relação para com a natureza, a vida e a Terra. A primeira mudança começa com outra visão da realidade. A Terra está viva e nós somos sua porção consciente e inteligente. Não estamos fora e acima dela como quem domina, mas dentro como quem cuida, aproveitando de seus bens mas respeitando seus limites. Há interação entre ser humano e natureza. Se poluo o ar, acabo adoecendo e reforço o efeito estufa donde se deriva o aquecimento global. Se recupero a mata ciliar do rio, preservo as águas, aumento seu volume e melhoro minha qualidade de vida, dos pássaros e dos insetos que polinizam as árvores frutíferas e as flores do jardim.
Sustentabilidade, como substantivo, acontece quando nos fazemos responsáveis pela preservação da vitalidade e da integridade dos ecossistemas. Devido à abusiva exploração de seus bens e serviços, tocamos nos limites da Terra. Ela não consegue, na ordem de 30%, recompor o que lhe foi tirado e roubado. A Terra está ficando, cada vez mais pobre: de florestas, de águas, de solos férteis, de ar limpo e de biodiversidade. E o que é mais grave: mais empobrecida de gente com solidariedade, com compaixão, com respeito, com cuidado e com amor para com os diferentes. Quando isso vai parar?
A sustentabilidade, como substantivo, é alcançada no dia em que mudarmos nossa maneira de habitar a Terra, nossa Grande Mãe, de produzir, de distribuir, de consumir e de tratar os dejetos. Nosso sistema de vida está morrendo, sem capacidade de resolver os problemas que criou. Pior, ele nos está matando e ameaçando todo o sistema de vida.
Temos que reinventar um novo modo de estar no mundo com os outros, com a natureza, com a Terra e com a Última Realidade. Aprender a ser mais com menos e a satisfazer nossas necessidades com sentido de solidariedade para com os milhões que passam fome e com o futuro de nossos filhos e netos. Ou mudamos, ou vamos ao encontro de previsíveis tragédias ecológicas e humanitárias.Quando aqueles que controlam as finanças e os destinos dos povos se reúnem, nunca é para discutir o futuro da vida humana e a preservação da Terra. Eles se encontram para tratar de dinheiros, de como salvar o sistema financeiro e especulativo, de como garantir as taxas de juros e os lucros dos bancos. Se falam de aquecimento global e de mudanças climáticas é quase sempre nesta ótica: quanto posso perder com estes fenômenos? Ou então, como posso ganhar comprando ou vendendo bônus de carbono (compro de outros países licença para continuar a poluir)? A sustentabilidade de que falam não é nem adjetiva, nem substantiva. É pura retórica. Esquecem que a Terra pode viver sem nós, como viveu por bilhões de anos. Nós não podemos viver sem ela.
Não nos iludamos: as empresas, em sua grande maioria, só assumem a responsabilidade socioambiental na medida em que os ganhos não sejam prejudicados e a competição não seja ameaçada. Portanto, nada de mudanças de rumo, de relação diferente para com a natureza, nada de valores éticos e espirituais. Como disse muito bem o ecólogo social uruguaio E. Gudynas: "a tarefa não é pensar em desenvolvimento alternativo, mas em alternativas de desenvolvimento”.Chegamos a um ponto em que não temos outra saída senão fazer uma revolução paradigmática, senão seremos vítimas da lógica férrea do Capital que nos poderá levar a um fenomenal impasse civilizatório.
Leonardo Boff é teólogo e escritor.

Isso deve servir de reflexão ao caminho que a humanidade está se dirigindo, sendo esse um dos principais pontos para que o homem desempenhe realmente o seu papel de zelador ( indivíduos sustentáveis) desse planeta chamado Terra.

segunda-feira, junho 27, 2011

Esta aí mais uma campanha importante.

O terceiro vídeo institucional de utilidade pública do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho começou a ser divulgado no dia 20 de junho pelos veículos de comunicação de todo o país. O vídeo está disponível também na página do TST no Facebook (www.facebook.com/TST.oficial) e no hotsite da campanha (www.tst.jus.br/prevencao/).


O Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho foi lançado no dia 3 de maio, em sessão comemorativa dos 70 anos da implantação da Justiça do Trabalho no Brasil, e está sendo encabeçado pelo TST. Seu objetivo principal é alertar trabalhadores e empresários para a necessidade de evitar acidentes de trabalho e conscientizar a sociedade civil sobre a gravidade do quadro atual do país, com mais de 700 mil acidentes por ano e mais de 2.400 trabalhadores mortos.

Campanha importante...precisa ser levada a sério!!!

Crianças aprendem sobre segurança do trabalho

Filhos de funcionários de uma empresa multinacional de São Carlos/SP estão aprendendo sobre prevenção contra acidentes de trabalho a partir de um projeto que os aproxima do tema e que inclui técnicas de animação. No vídeo, o uso correto de equipamentos de proteção individual, os EPI´s, é a principal abordagem do roteiro.



Achei ótima essa iniciativa e como professora penso que temos que mostrar aos nossos futuros trabalhadores, mesmo na infância, o que é acidente do trabalho, como ele acontece e como é possível previni-lo. Assim as crianças já vão formando uma "Cultura de Segurança do Trabalho" mesmo antes de começar a trabalhar. 
O bom seria se esse projeto fosse proposto pela Secretaria de Educação de todos os municípios.

POR QUE USAR EPI?

Os equipamentos de proteção individual (EPIs) são ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde do trabalhador e reduzir os riscos de intoxicações decorrentes de determinada exposição.
As vias de exposição podem ser:
Inalatória (Nariz)
Ocular (Olhos)
Oral (Boca)

A função básica do EPI é proteger o organismo.
O uso de EPIs é uma exigência da legislação trabalhista brasileira através de suas Normas Regulamentadoras. O não cumprimento poderá acarretar em ações de responsabilidade cível e penal, além de multas aos infratores.
RESPONSABILIDADES
A legislação trabalhista prevê que é obrigação do empregador:
fornecer os EPIs adequados ao trabalho;
instruir e treinar quanto ao uso dos EPI’s;
fiscalizar e exigir o uso dos EPIs; repor os EPI’s danificados.
É obrigação do trabalhador:
usar e conservar os EPIs.
“Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado.”
O empregador poderá responder na área criminal ou cível, além de ser multado pelo Ministério do Trabalho.
O funcionário está sujeito a sanções trabalhistas e pode até ser demitido por justa causa. É recomendado que o fornecimento de EPIs, bem como treinamentos ministrados, sejam registrados, por meio de documentação apropriada, para eventuais esclarecimentos em causas trabalhistas.
O simples fornecimento dos equipamentos de proteção individual jamais será capaz de proteger a saúde do trabalhador e evitar contaminações.
Incorretamente utilizados, os EPIs podem comprometer ainda mais a segurança do trabalhador.
O desenvolvimento da percepção do risco, aliado a um conjunto de informações e regras básicas de segurança, são as ferramentas mais importantes para evitar a exposição e assegurar o sucesso das medidas individuais de proteção à saúde do trabalhador.
O uso correto dos EPIs é um tema que tem evoluído rapidamente e exige a reciclagem contínua dos profissionais.
Acho interessante ressaltar  que antes de  disponibilizar os EPIs para os colaboradores, o importante é tentar eliminar os risco na fonte.

Quais são os acidentes de trabalho?



Quando se fala em acidente de trabalho muitas pessoas tem uma idéia vaga do que isso significa. O acidente de trabalho é tudo aquilo que caracteriza risco para o trabalhador, fazendo com que ele possa perder a vida ou parte da capacidade para trabalhar devido a alguma lesão adquirida durante os exercícios de suas funções, seja na empresa onde trabalha, prestando um serviço para a mesma fora de suas instalações ou na trajetória de ida e volta para o trabalho. O acidente de trabalho possuí as seguintes características: acidente que ocorre durante o trajeto feito entre a residência do trabalhador e o local onde este trabalha, doença profissional produzida ou desencadeada pelo exercício de determinado trabalho, e doença do trabalho adquirida pela função que o empregado desempenha, talvez causada por falta de segurança e equipamentos necessários para a função. Em caso de acidente de trabalho a empresa precisa fornecer aos órgãos responsáveis um documento explicando o ocorrido para que possa fornecer ao trabalhador que não poderá exercer suas funções em prazo acima de 15 dias um auxílio financeiro. Como diz o velho ditado, seria bem melhor que as empresas prevenissem os acidentes ao invés de ter que remediar perdendo dinheiro com dias de trabalho de um funcionário que não pode estar presente para desempenhar sua função, bem como ter que dar dinheiro como auxílio a ele pelo acidente de trabalho sem ter nada de lucro com isso. Por isso vale a pena as empresas começarem a adotar um proceder correto quanto a esse assunto para evitar dores de cabeça com esse tipo de situação.

domingo, junho 26, 2011

Impactos dos acidentes e doenças

Por que devemos prevenir os acidentes e doenças decorrentes do trabalho?

Sob todos os aspectos em que possam ser analisados, os acidentes e doenças decorrentes do trabalho apresentam fatores extremamente negativos para a empresa, para o trabalhador acidentado e para a sociedade.
Anualmente, as altas taxas de acidentes e doenças registradas pelas estatísticas oficiais expõem os elevados custos e prejuízos humanos,sociais e econômicos que custam muito para o País, considerando apenas os dados do trabalho formal.
O somatório das perdas, muitas delas irreparáveis, é avaliado e determinado levando-se em consideração os danos causados à integridade física e mental do trabalhador, os prejuízos da empresa e os demais custos resultantes para a sociedade.

Danos causados ao trabalhador
As estatísticas da Previdência Social, que registram os acidentes e doenças decorrentes do trabalho, revelam uma enorme quantidade de pessoas prematuramente mortas ou incapacitadas para o trabalho.
Os trabalhadores que sobrevivem a esses infortúnios são também atingidos por danos que se materializam em:
sofrimento físico e mental;
cirurgias e remédios;
próteses e assistência médica;
fisioterapia e assistência psicológica;
dependência de terceiros para acompanhamento e locomoção;
diminuição do poder aquisitivo;
desamparo à família;
estigmatização do acidentado;
desemprego;
marginalização;
depressão e traumas.

As micro e pequenas empresas são fortemente atingidas pelas conseqüências dos acidentes e doenças, apesar de nem sempre os seus dirigentes perceberem este fato.
O custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), a exemplo do recolhimento mensal feito à Previdência Social, para pagamento do seguro contra acidentes do trabalho, visando a garantir uma das modalidades de benefícios estabelecidos na legislação previdenciária.A outra parcela refere-se ao custo indireto (custo não segurado). Estudos informam que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, ou seja, para cada real gasto com os
custos segurados, são gastos 4 com os custos não segurados.

Prejuízos da empresa
As micro e pequenas empresas são fortemente atingidas pelas conseqüências dosacidentes e doenças, apesar de nem sempre os seus dirigentes perceberem este fato.
O custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), a exemplo do recolhimento mensal feito à Previdência Social, para pagamento do seguro contra acidentes do trabalho, visando a garantir uma das modalidades de benefícios estabelecidos na legislação previdenciária.A outra parcela refere-se ao custo indireto (custo não segurado). Estudos informam que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, ou seja, para cada real gasto com os
custos segurados, são gastos 4 com os custos não segurados.

Os custos não segurados impactam a empresa principalmente nos seguintes itens:
salário dos quinze primeiros dias após o acidente;
transporte e assistência médica de urgência;
paralisação de setor, máquinas e equipamentos;
comoção coletiva ou do grupo de trabalho;
interrupção da produção;
prejuízos ao conceito e à imagem da empresa;
destruição de máquina, veículo ou equipamento;
danificação de produtos, matéria-prima e outros insumos;
embargo ou interdição fiscal;
investigação de causas e correção da situação;
pagamento de horas-extras;
atrasos no cronograma de produção e entrega;
cobertura de licenças médicas;
treinamento de substituto;
aumento do prêmio de seguro;
multas e encargos contratuais;
perícia trabalhista, civil ou criminal;
indenizações e honorários legais; e
elevação de preços dos produtos e serviços.

Custos resultantes para a sociedade
As estatísticas informam que os acidentes atingem, principalmente, pessoas na faixa etária dos 20 aos 30 anos, justamente quando estão em plena condição física.
socorro e medicação de urgência;
intervenções cirúrgicas;
mais leitos nos hospitais;
maior apoio da família e da comunidade; e
benefícios previdenciários.
redução da população economicamente ativa;
aumento da taxação securitária; e
aumento de impostos e taxas.

Muitas vezes, esses jovens trabalhadores, que sustentam suas famílias com seu trabalho, desfalcam as empresas e oneram a sociedade, pois passam a necessitar de:
socorro e medicação de urgência;
intervenções cirúrgicas;
mais leitos nos hospitais;
maior apoio da família e da comunidade; e
benefícios previdenciários.

Isso, conseqüentemente, prejudica o desenvolvimento do País, provocando:
redução da população economicamente ativa; aumento da taxação securitária; e aumento de impostos e taxas.
É importante ressaltar que, apesar de todos os cálculos, o valor da vida humana não pode ser matematizado, sendo o mais importante no estudo o conjunto de benefícios que a micro ou pequena empresa consegue com a adoção de boas práticas de Saúde e Segurança no Trabalho, pois, além de prevenir acidentes e doenças, está vacinada contra os imprevistos acidentários, reduz os custos, otimiza conceito e imagem junto à clientela e potencializa a sua competitividade.

Referência:
ANDRADE Luís Renato B. Estratégias para o desenvolvimento de ações de saúde e 
segurança no trabalho em pequenas e médias empresas. Porto Alegre: Fundacentro, 2004.

O que os empregadores precisam pensar é que a sáude e segurança no trabalho é um investimento e não um custo.

Governo de São Paulo vetou o uso de jaleco fora do hospital.

Médicos que desrespeitarem a lei estarão sujeitos a pagar multa de 174,50 reais.

Natalia Cuminale

Em São Paulo, os médicos estão proibidos de usar jaleco fora do ambiente de trabalho. Quem desrespeitar a lei estadual, publicada no Diário Oficial do Estado, está sujeito à multa de 174,50 reais. O valor dobra em caso de reincidência. O objetivo é impedir que os jalecos sirvam de fonte e veículo de transmissão de micro-organismos.
Mas as chances de se tornar “letra morta” são grandes. Ainda não está definido quais são as formas de fiscalização e de aplicação da multa. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, por enquanto, a infração à legislação não terá efeito punitivo. A Secretaria ainda afirma que será realizada uma campanha de conscientização e adesão à lei.
Estudo — Uma pesquisa publicada em setembro do ano passado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) mostrou a presença maciça de bactérias em jalecos médicos. Foram analisados, por duas pesquisadoras, 48 alunos que utilizavam jaleco. Os resultados foram alarmantes: 95,8% estavam contaminados. Entre as bactérias encontradas, havia a Staphylococcus aureus, principal responsável pelas infecções hospitalares.

Segundo o estudo, mangas e bolsos são as áreas mais contaminadas. O estudo ainda levou em consideração a diferença entre o dia da semana. Segundo o levantamento, os jalecos apresentavam maior quantidade de micro-organismos na quinta-feira do que na segunda – o que indica que os médicos utilizam a peça mais de uma vez sem lavar. Os pesquisadores acrescentam que os micro-organismos podem sobreviver entre 10 e 98 dias em tecidos encontrados em hospitais, como algodão e poliéster.

Maria Elisa Zuliani Maluf, coordenadora da pesquisa e professora titular de Microbiologia da PUC-SP, afirma que outros materiais utilizados por médicos também estão contaminados. Um estudo mostrou que 90% dos estetoscópios, utilizado para auscultar o coração, estavam contaminados. Outra pesquisa indicou que os aparelhos celulares dos médicos possuíam mais bactérias do que os celulares do restante da população. "O uso do jaleco é uma questão de conscientização e de bom senso. É preciso evitar a banalização dessa vestimenta e manter a higienização", afirma.

Na medicina, o avental branco é utilizado há pelo menos 100 anos. Ele funciona como um símbolo de respeito, status e diferenciação entre o médico e o paciente. No passado, os cirurgiões usavam aventais. Quanto mais sujos com sangue, maior era o prestigio entre os colegas. Uma pesquisa realizada pelo Royal Free Hospital em 2004, em Londres, mostrou que a maioria dos pacientes prefere que os médicos utilizem jalecos.

Pelo que sei, o jaleco é considerado um equipamento de proteção individual (EPI), que tem como finalidade proteger o médico e outros profissionais da área de medicina contra uma eventual contaminação pelo paciente, mas infelizmente existe essa cultura ignorante do estato profissional até hoje.

Pulgas e percevejos?!



Meus Deus!! Esses colaboradores precisam de condições adequadas para estarem alojados num canteiro de obra como esses, com uma área de vivência que garanta conforto, alimentação, água, higiene, segurança...

Segurança ou insegurança?



Descobri esses vídeos do programa "Insegurança do trabalho" e vou postá-los sempre aqui para ficarmos de "olho" no tema.

sábado, junho 25, 2011

Um pouco sobre a profissão Técnico em Segurança do Trabalho



Essa matéria é importante para esclarecer as pessoas que não sabem o que fazem os técnicos em segurança e saúde do trabalho.

Vale do Paraíba ganha corredor ecológico




Parte da área degradada do Vale do Paraíba que será recuperada pelo projeto

A Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba lançou nessa terça-feira (8/6), na cidade de Guaratinguetá (SP), seu plano de ação para dar vida ao Projeto Corredor Ecológico nos municípios de São Luís do Paraitinga, Lorena e Guaratinguetá.
 
Para a construção do corredor ecológico, foi realizado um estudo detalhado da ecologia da paisagem e foram identificadas diferentes formas de uso e ocupação do local. A ideia é ter os fragmentos preservados e conectados com uma produção compatível no meio, garantindo que o proprietário não destrua a mata.
A meta do projeto é ambiciosa: serão 150 mil hectares de Mata Atlântica – inicialmente na porção paulista da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul – preservados e restaurados nos próximos dez anos. Desse total, 122 mil serão de espécies nativas da floresta e 28 mil hectares serão voltadas ao uso econômico (Eucalipto).
As iniciativas desenvolvidas no Vale do Paraíba envolvem governo, sociedade civil e empresas. Atualmente participam da iniciativa o Intituto Tomie Ohtake, Fundação SOS Mata Atlântica, AMCE, Grupo Santander Brasil, Fibria, Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Su e Institutos Ethos e Oikos. A  PricewaterhouseCoopers (PwC) fará a auditoria pro bono das atividades do projeto, garantindo a transparência e efetividade das ações.
A proposta de recuperação da cobertura vegetal dessa região vai permitir a criação de faixas contínuas de matas ou um mosaico de atividades sustentáveis, de maneira a interligar trechos de florestas, e, assim, propiciar a recuperação da biodiversidade daquele bioma, de seus recursos hídricos, do trânsito de animais, além de permitir que a floresta exerça seu papel como reguladora do clima.
Valores humanos e culturais
Para Paulo Valladares, secretário executivo da Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba (ACEVP), esse não é um projeto apenas de plantio de árvores. “Não estamos brincando de plantar florestas”, disse. “Quem me garante que daqui a um ano ela estará lá? É preciso envolver a comunidade, cuidar das pessoas que estão na região”, frisou o secretário.
 
Ao recuperar áreas degradadas e reconectar partes isoladas de floresta, o corredor ecológico também atuará com as comunidades locais por meio de projetos de geração de renda e valorização cultural.
Segundo José Luciano Penido, presidente do Conselho de Administração da Fibria e presidente do Conselho da ACEVP, “a prática de atividades sustentáveis nas áreas intermediárias, beneficiará pequenos produtores que vivem na região. É um projeto de todos e para todos”.
Ainda segundo Penido, o maior desafio da iniciativa é a recuperação da biodiversidade, incluindo pessoas. “Queremos que elas sejam protagonistas e parceiras do projeto”, reforça ele.
Incentivo
As opções de incentivo do projeto para as populações do entorno são variadas. Existem propostas de pagamento pela soma de serviços ambientais prestados (conservação do solo e água, floresta recuperada e floresta conservada), estímulo ao plantio de espécies nativas e de espécies para o uso econômico, além de plantios consorciados.
Há também a opção das propriedades cultivarem e comercializarem plantas medicinais ou oferecerem matéria-prima para artesanato. “Dessa forma, eles começam a ter uma cesta variada de opções para que suas propriedades gerem mais recursos com a floresta do que com a degradação do meio ambiente”, lembra Valladares.
Preservação dos mananciais
 
Outra preocupação do Projeto Corredor Ecológico é a preservação dos mananciais da parte paulista do rio Paraíba do Sul, responsável pelo abastecimento de cerca de 10 milhões de pessoas – incluindo a indústria e a agricultura em São Paulo e 90 % da população da região metropolitana do Rio de Janeiro.
Para que a água continue disponível em abundância, com qualidade e regularidade, o projeto vai promover junto às comunidades uma série de práticas conservacionistas para manter a porosidade do solo. “Proteger as nascentes responsáveis pela formação dos rios e a mata da região são condicionantes indispensáveis para isto”, lembra Valladares.
Plante uma semente você também
Pessoas físicas ou jurídicas que queiram contribuir com o plantio de árvores, podem fazê-lo por meio do Programa Arvorecer. Ao custo de R$ 15,00, qualquer um pode plantar uma árvore e ajudar os projetos socioambientais e culturais a serem financiados pela Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba.
Já as empresas podem entrar em contato com a coordenação do projeto pelo site e desenvolver projetos específicos.
Outros munícipos interessados na iniciativa também são bem-vindos.
Para participar e obter mais informações acesse www.corredordovale.org.br

Na semana do Meio Ambiente o Senac realizou uma palestra muito interessante como o tema “A importância das florestas na manutenção do clima” com secretário executivo da  Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba (ACEVP)  Paulo Valladares.
Ele começou falando que esse assunto sobre as floretas está sendo muito falado no Senado e explicou como é o plano de ação para dar vida ao Projeto Corredor Ecológico.
O interessante seria se produtores da região de Cachoeita Paulista também participassem dessa parceria ecológica!

Programa vai conscientizar trabalhador rural sobre segurança no trabalho

Um programa para conscientizar os trabalhadores rurais sobre a postura  e o uso dos equipamentos de seguraa, como botas e luvas, foi laado na terça-feira (10) pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
O secretário executivo do Senar, Daniel Carrara, disse que trabalhadores rurais de sete estados já receberam as orientações por meio de um projeto piloto. “Fizemos materiais didáticos voltados para aplicação das questões de postura nas atividades do campo. Divulgamos isso para o produtor rural. Além disso, instrutores foram aas propriedades e deram todas as orientações educativas”, disse.
Agora, o programa será estendido aos demais estados e as orientações serão direcionadas para dez atividades mais demandadas no campo como a colheita, o plantio, o carregamento de carga entre outras.
De acordo com a presidenta da CNA, Katia Abreu, a confederação está desenvolvendo todos os anos programas para melhorar a vida dos trabalhadores do campo. “Estamos implementado a cada ano um programa novo para trazer bem estar aos nossos trabalhadores”.
Durante o evento, ela comentou ainda sobre a conclusão de um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos que trata de trabalho escravo. Katia Abreu destacou alguns pontos do relatório, como a necessidade de o Brasil ter uma legislação mais clara sobre o que caracteriza o trabalho escravo.
Segundo a presidente da CNA, o documento diz que a lei brasileira sobre trabalho escravo é inadequada para criminalizar essa prática. “Jornada exaustiva e trabalho degradante [duas das ações que caracterizam o trabalho escravo] não tem definição na lei. Não estamos pedindo a exclusão desses pontos, mas precisamos que a lei pontue e escreva o que significa degradante e exaustivo”, afirmou.

Projetos assim são importantes, pois trabalhadores da zona rural também estão expostos aos riscos ambientais diariamnete e devem mesmo receber olhares atenciosos!!

sexta-feira, junho 24, 2011

Turista francês morre após cair de bonde nos Arcos da Lapa










  

Meu primeiro post no blog e já é de uma tragédia!!

Um turista francês, identificado como Damien Pirson, de 26 anos, morreu após cair de um bonde que passava pelos Arcos da Lapa, na região central do Rio de Janeiro, na tarde desta sexta-feira (24), informou a Polícia Militar.
De acordo com a PM, ele teria se desequilibrado e caído de uma altura entre 15 a 20 metros. Segundo a Polícia Civil, quando o estrangeiro estava caído no chão e agonizando, após a queda, ele teve a câmera fotográfica e outros pertences roubados.
O trajeto do bonde no Rio liga o centro ao tradicional bairro de Santa Teresa. Em razão do acidente, a circulação foi suspensa.
Passageiros pendurados   
Em nota, a Secretaria Estadual de Transportes informou que o bonde deixou a estação da Carioca com 40 pessoas embarcadas, limite máximo permitido, e sem passageiros no estribo.
Testemunhas que estavam no bonde, entretanto, contestam a informação. E afirmam que o bonde partiu com o turista francês e outros pendurados do lado de fora. "Ninguém avisou que não podia andar em pé no estribo. E disseram que é comum as pessoas irem penduradas", afirmou a pedagoga Débora Perillo Samori, 33 anos, que fazia, com parentes, sua primeira viagem no veículo.
Não só isso, segundo ela. "Anunciaram no alto-falante da estação de embarque que quem quisesse podia ficar em pé e não pagaria passagem. Nós estávamos há uma hora na fila e começou uma segunda fila paralela em que o rapaz francês entrou com a acompanhante dele (que seria uma turista alemã). Eles tinham acabado de chegar".
Apesar de a Secretaria de Transportes ter informado que ninguém estava pendurado no bonde, prática de andar no estribo é comum e tolerada.
Tela que não protege
No bonde, o turista francês ficou em pé ao lado do administrador Hamilton Moretto, 56 anos. Ele conta que Damien estava em pé, no estribo, segurava nas barras com as duas mãos e, nas curvas, chegou a encostar nele em duas ou três vezes. E que o acidente foi muito rápido.
"Ele foi entregar a máquina fotográfica para a amiga, que estava uns dois bancos distante. Soltou uma das mãos e deu um passo para a frente. O outro pé escorregou e ele não teve como se segurar. O bonde continuou um pouco. Eu olhei para trás e pensei que ele estivesse preso na tela de proteção, mas não o vi. Quando olhei para baixo, ele estava lá, caído".
Para Hamilton, a tela de proteção não cumpriu sua função como deveria. "Não há segurança nenhuma ali. A tela devia proteger, mas era evidente que não havia manutenção. Aquele não era o único ponto aberto", critica.

Em pensar que já passei por esse arco duas vezes justamente com o bondinho lotado me dá arrepios!!!
Por medidas de segurança, a Secretaria Estadual de Transportes precisa tomar providências para que os futuros passageiros possam passear no bondinho sem riscos de morte.