domingo, junho 26, 2011

Impactos dos acidentes e doenças

Por que devemos prevenir os acidentes e doenças decorrentes do trabalho?

Sob todos os aspectos em que possam ser analisados, os acidentes e doenças decorrentes do trabalho apresentam fatores extremamente negativos para a empresa, para o trabalhador acidentado e para a sociedade.
Anualmente, as altas taxas de acidentes e doenças registradas pelas estatísticas oficiais expõem os elevados custos e prejuízos humanos,sociais e econômicos que custam muito para o País, considerando apenas os dados do trabalho formal.
O somatório das perdas, muitas delas irreparáveis, é avaliado e determinado levando-se em consideração os danos causados à integridade física e mental do trabalhador, os prejuízos da empresa e os demais custos resultantes para a sociedade.

Danos causados ao trabalhador
As estatísticas da Previdência Social, que registram os acidentes e doenças decorrentes do trabalho, revelam uma enorme quantidade de pessoas prematuramente mortas ou incapacitadas para o trabalho.
Os trabalhadores que sobrevivem a esses infortúnios são também atingidos por danos que se materializam em:
sofrimento físico e mental;
cirurgias e remédios;
próteses e assistência médica;
fisioterapia e assistência psicológica;
dependência de terceiros para acompanhamento e locomoção;
diminuição do poder aquisitivo;
desamparo à família;
estigmatização do acidentado;
desemprego;
marginalização;
depressão e traumas.

As micro e pequenas empresas são fortemente atingidas pelas conseqüências dos acidentes e doenças, apesar de nem sempre os seus dirigentes perceberem este fato.
O custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), a exemplo do recolhimento mensal feito à Previdência Social, para pagamento do seguro contra acidentes do trabalho, visando a garantir uma das modalidades de benefícios estabelecidos na legislação previdenciária.A outra parcela refere-se ao custo indireto (custo não segurado). Estudos informam que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, ou seja, para cada real gasto com os
custos segurados, são gastos 4 com os custos não segurados.

Prejuízos da empresa
As micro e pequenas empresas são fortemente atingidas pelas conseqüências dosacidentes e doenças, apesar de nem sempre os seus dirigentes perceberem este fato.
O custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), a exemplo do recolhimento mensal feito à Previdência Social, para pagamento do seguro contra acidentes do trabalho, visando a garantir uma das modalidades de benefícios estabelecidos na legislação previdenciária.A outra parcela refere-se ao custo indireto (custo não segurado). Estudos informam que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, ou seja, para cada real gasto com os
custos segurados, são gastos 4 com os custos não segurados.

Os custos não segurados impactam a empresa principalmente nos seguintes itens:
salário dos quinze primeiros dias após o acidente;
transporte e assistência médica de urgência;
paralisação de setor, máquinas e equipamentos;
comoção coletiva ou do grupo de trabalho;
interrupção da produção;
prejuízos ao conceito e à imagem da empresa;
destruição de máquina, veículo ou equipamento;
danificação de produtos, matéria-prima e outros insumos;
embargo ou interdição fiscal;
investigação de causas e correção da situação;
pagamento de horas-extras;
atrasos no cronograma de produção e entrega;
cobertura de licenças médicas;
treinamento de substituto;
aumento do prêmio de seguro;
multas e encargos contratuais;
perícia trabalhista, civil ou criminal;
indenizações e honorários legais; e
elevação de preços dos produtos e serviços.

Custos resultantes para a sociedade
As estatísticas informam que os acidentes atingem, principalmente, pessoas na faixa etária dos 20 aos 30 anos, justamente quando estão em plena condição física.
socorro e medicação de urgência;
intervenções cirúrgicas;
mais leitos nos hospitais;
maior apoio da família e da comunidade; e
benefícios previdenciários.
redução da população economicamente ativa;
aumento da taxação securitária; e
aumento de impostos e taxas.

Muitas vezes, esses jovens trabalhadores, que sustentam suas famílias com seu trabalho, desfalcam as empresas e oneram a sociedade, pois passam a necessitar de:
socorro e medicação de urgência;
intervenções cirúrgicas;
mais leitos nos hospitais;
maior apoio da família e da comunidade; e
benefícios previdenciários.

Isso, conseqüentemente, prejudica o desenvolvimento do País, provocando:
redução da população economicamente ativa; aumento da taxação securitária; e aumento de impostos e taxas.
É importante ressaltar que, apesar de todos os cálculos, o valor da vida humana não pode ser matematizado, sendo o mais importante no estudo o conjunto de benefícios que a micro ou pequena empresa consegue com a adoção de boas práticas de Saúde e Segurança no Trabalho, pois, além de prevenir acidentes e doenças, está vacinada contra os imprevistos acidentários, reduz os custos, otimiza conceito e imagem junto à clientela e potencializa a sua competitividade.

Referência:
ANDRADE Luís Renato B. Estratégias para o desenvolvimento de ações de saúde e 
segurança no trabalho em pequenas e médias empresas. Porto Alegre: Fundacentro, 2004.

O que os empregadores precisam pensar é que a sáude e segurança no trabalho é um investimento e não um custo.

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